quarta-feira, julho 30, 2008

ONLY A FRIEND

Sweet love
Your poems are the hands of time
The poems you write,
Always love rhyme
And if love was good
And for living love is your food,
I’m not the bird
I’m not your flower
Sweet love
… … Farewell…
… … my friend… …


30.07.08

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domingo, julho 27, 2008

sábado, julho 26, 2008

IMENSA TERRA?


Sim! Nesta imensa Terra onde me afundo
Deixando-me engolir pelo advir,
Deixo que tudo passe pelo mundo
Onde eu já deixei de sentir...

Deixei de sentir e sou pó
Sofri as incongruências da vida
E parti antes de meter dó…
Porque não aceito ser preterida…

Desventra-se a Terra pelos seus bens
Mente-se por um punhado de vinténs
E de transformação avante se vai…

E o futuro da Terra será como o meu,
Que é passado e que já morreu,
Dizendo aos povos – Pensai!

26.07.08

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AS TUAS PALAVRAS PODRES


Fedem as palavras que deixas passar,
Estão podres de mentiras e enxovalhos
São as imagens para um povo infeliz
Que de tão triste se deixa enganar…
Queria que fossem matinais gotas de orvalhos
Para arrefecer minhas feridas,
Mas não passam de sórdidas mentiras
Que apenas me fazem chorar…

As tuas palavras são sonâmbulos ruídos
Num constante faz de conta, a mentir;
São impuras e no todo desgastantes.
Queria que fossem hinos de simpatia…
Palavras alegres, para me fazer sorrir,
Mas apenas são palavras podres, horripilantes
Que ao invés, me deixam em agonia,
Que me trazem a dor de momentos sofridos…

Palavras que são tuas e de mais ninguém;
Palavras que deixaram de ser usadas
Porque de tão podres são apenas nadas…
As tuas palavras falsas são o que te mantém
No podium da loucura, como que apaixonadas
Pela mentira e o malabarismo do momento
Que as faz ser um fingimento…
Para tentar sempre, enganar alguém…

26.07.08

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quinta-feira, julho 24, 2008

DO TEMPO PARA O TEMPO



Cada palavra é um poema de amor
Gritante de tristeza…
Em cada lágrima uma ode de dor,
Uma ilusão; depois um momento de fraqueza…
Nos belos poemas as palavras são puras
Mas às vezes tristes, tristes, tão tristes…
Que são apenas loucuras,
São palavras do amor que não sentiste…

Esta poesia é um canto
De lágrimas e de lamurias…
São um tempo de choro: um pranto…
São talvez as saudades das ternuras
Esquecidas em qualquer canto
Porque não passaram de loucuras…


25.07.08

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sábado, julho 19, 2008

UM OUTRO EU


(foto de joaninha)


Quando ainda não te conhecia
E vivia entre sonhos e Natureza,
A beleza era como uma alvorada
Sendo tudo, um esperar por nada…
E nas asas do vento, com certeza veio toda uma esperança iluminada
Que me fez ver nuvens desenhadas
Com amores pintalgados a cor…
Para esquecer as lágrimas já choradas
Ou para me trazer de novo a dor…
Preferi rios de terna amizade
A cestas do mais doce amor…
Preferi o tudo que a amizade suporta
Mas jamais voltar a sofrer por amor…

Não basta dizer que te amo
Não basta um beijo de ternura
Não basta seres aquele por quem chamo.
Não basta seres uma constante aventura
Não basta sofrer a saudade…
Não basta mais um miminho
Nem o gaiato sorrisinho
Para esconder a verdade…
Vou levantar-me. Sacudir os joelhos
Limpar as lágrimas às costas da mão
E deitar fora os sonhos velhos
E deixar pelo rio o meu coração…

19.07.08

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segunda-feira, julho 14, 2008

Nas Águas do Verso


Eis a capa do livro “Nas Águas do Verso” a sair brevemente - 100 autores 100 poemas.

Ficam aqui parabéns para todos os que contribuíram para esta obra.

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quinta-feira, julho 10, 2008

DESPEDIDA


Sem uma lágrima nem um lamento
Deixando pela Lezíria esta saudade,
Como uma rajada de vento
Parto para longe, para a eternidade…

Levo na alma um doce pensamento
E no peito o golpe fundo da crueldade
Que um ror de dias foram um momento:
Um belo sonho que ultrapassou a verdade…

Só quero deixar um adeus de despedida,
Dizer que vou ao primeiro sinal de partida,
Com a data marcada pela minha mão…

E gritar que este amor apenas foi meu
E que deixou um rasto de quem morreu,
Por não suportar viver só de ilusão…


10.07.08

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quarta-feira, julho 09, 2008

NA PAISAGEM


Deixei-te no horizonte, rochedo
Como barco à deriva, sem norte
Na noite escura cheio de medo
Ao som das ondas num canto de morte…

Deixei-te solitário a guardar meu segredo
Enorme, cinzento, de rocha forte
Com as sereias a contar o enredo
Da triste história da minha morte…

Gaivotas e outros pássaros do mar
Desenham espirais com o seu voar
Acompanhando a melodia da solidão…

E tu rochedo no mar, como monumento
Ficas como estátua do meu pensamento
Enquanto aves e sereias choram minha paixão…


09.07.08

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segunda-feira, julho 07, 2008

FIM!


Dentro de mim, tantos sinos tocavam
A mais bela, terna e doce melodia,
Gritavam vida. Por mim chamavam;
Cada célula era um hino de alegria…

Dentro de mim, órgãos dançavam
Proclamando real a minha fantasia.
Alegres davam e trocavam vida: amavam
E eu tão triste!... que ironia!...

Por entre lágrimas e sangue morreu
Uma gota de amor, que não cresceu…
Enquanto anjos tocavam a finados…

E com o ódio no peito e tão só
Desejei também morrer e ser pó
Para não sofrer mais, por amores acabados…


07.07.08

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quinta-feira, julho 03, 2008

RECORTES DO TEMPO


Como todas as crianças,
Também usei bibes e tranças...
Era a moda daquele tempo
Que a poesia me traz ao pensamento…

Às bonecas fiz jantarinhos
E lhes dei meus carinhos...
E como adolescente fui crente,
E como era do uso, muito dependente

Também amei e julguei ser amada,
Mas tudo foi sonho, não foi nada...
Fui esquecida... mas não esqueci
E se vivi, até já morri...


03.07.08


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