quinta-feira, julho 03, 2008

RECORTES DO TEMPO


Como todas as crianças,
Também usei bibes e tranças...
Era a moda daquele tempo
Que a poesia me traz ao pensamento…

Às bonecas fiz jantarinhos
E lhes dei meus carinhos...
E como adolescente fui crente,
E como era do uso, muito dependente

Também amei e julguei ser amada,
Mas tudo foi sonho, não foi nada...
Fui esquecida... mas não esqueci
E se vivi, até já morri...


03.07.08

4 Comments:

Blogger Unknown said...

Estou há duas horas no teu blog. Moro no Rio de Janeiro, meu e-mail é anazanelli2000@hotmail.com. Achei-o por um acaso, estava procurando pelo nome científico da joaninha...coccinella-septempunctata... Curioso.
Abraço, Ana

11:54 da tarde  
Blogger Unknown said...

Abaixo, os trechos que têm relação comigo agora, enquanto escrevo.

Joaninha perdeu-se no vôo
Voando sem destino, sem companhia
Só de asas e sem motor.


Não é elegante como a borboleta

Joaninha voou bem alto
Sem avião, sem avioneta.

Preto da sombra em que se esconde,

Esvoaçou atrás de um pulgão.


Suas sete manchas pretas
São sete tranças perfeitas

Asas transparentes de fino papel onde registra sua afeição,

Outras duas asas são a capa que distrai, ilude, encanta, enfeita e
Por outro lado, a protege e a esconde da vida imperfeita.


Joaninha é inofensiva, protectora dos jardins,
bela, silenciosa e outros adjectivos afins,
hiberna até que o tempo se torne acolhedor, quentinho, luminoso...

De metamorfoses sua vida se compõe

11:55 da tarde  
Blogger Nilson Barcelli said...

Todos nós morremos a cada dia... mas ainda bem, pois só assim é possível ir renascendo...
Belo poema, gostei.

Bfs, beijinhos

10:05 da manhã  
Blogger joaninha said...

Alô Ana!
Obrigada pelas palavras e guardei o teu endereço electronico e vou adicionar-te. Não tens Blog aberto, por isso não foi possível deixar-te lá as minhas palavras, mas espero encontrar-te por aqui mais vezes, é um prazer.
Abraço grande!

11:18 da tarde  

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