sábado, julho 29, 2006

OS TEUS ESCRITOS


Brilhante está o mar sob o sol ardente
Parece um pano azul coberto de brilhantes
Ou as areias de onde se extraem diamantes
Ou o papel onde deixas tua escrita eloquente…

Um grito agudo na minha boca está eminente
Porque escreves, escreves as palavras que sentes
E porque na beleza desses escritos, não mentes;
São palavras que ficam gravadas na minha mente…

Brilham, brilham muitas palavras de beleza,
Que me enchem de alegria ou me causam tristeza;
São os teus escritos que ficam para a eternidade…

E sob o sol ardente, teus escritos vou relendo,
Que brilham como estrelas que me vão dando alento,
Mesmo não sendo para mim, avivam minha saudade…


29.07.06

sexta-feira, julho 28, 2006

Once… twice


Once upon a time
I fall in love.
I flew and flew
Like a dove…
Dancing and singing
Like a bird,
Without thinking,

Everything was new
How beautiful!

Once upon a time
I broke in tears
My dreams went away
Dreams of as many years
Left in one day
To continue with my fears
Trying to forget what you say…

And everything became old
How awful!!!


28.07.06

quarta-feira, julho 26, 2006

CONSEQUÊNCIA



Rodopiam em turbilhão os pensamentos,
Olhando o Mar com o Céu casado,
Deixo tudo por nada, de olhar cansado,
Porque me mataram os sentimentos…


De olhos marejados pelas dores e tormentos,
Percorro a paisagem com olhar pasmado.
Vejo tudo sem ver nada o que está a meu lado
E abandono meus ideais e sonhos aos ventos…


Nada tem rumo, não há mais destino
Nada tem valor e amar é sentimento cretino;
Nada é nada. Apenas sou gestos lentos.


E se escreveste nada em tantas vezes,
Indo e vindo sem chegares, há tantos meses,
Serei nada, porque me mataram os sentimentos….


26.07.06

RUMO AO SONHO


Degrau a degrau, muito lentamente, vou subindo… subindo rumo ao sonho que desejo abraçar, um sonho tão almejado e tão difícil de alcançar…

sábado, julho 22, 2006

AMOR


Uma palavra tão pequenina,
Mas com um grande significado
Tão doce como uma menina
E com o nome do meu amado.
É a palavra Amor,
Que tanto apraz repetir
E tão cheia de esplendor,
Para distribuir
Por quem sofre tanta dor…
Amo! Amo! Amo tanto…
Amo-te minha flor,
Amo-te flor do encanto
E escreva para ti ou não,
Quer seja verso ou prosa,
Vives Amor, em meu coração,
Como a mais bela rosa…


21.07.06



sexta-feira, julho 21, 2006

QUERO!


Quero-te livre como andorinha a voar,
Quero que sejas um raio de luz.
A luz branca duma noite de luar,
Para que seja pálida a sombra da minha cruz….


Quero ver nos teus lábios o sorriso a bailar
E ver nos teus olhos a cor que me seduz…
Quero-te belo e airoso, como bailarino andaluz…
Quero-te feliz para que em segredo o possas contar…


Que seja ímpar e eterna esta força de te amar,
Que creias que não são só palavras a pairar,
Mas que esta verdade seja respeitada………


Quero que não te iludas com falsas fantasias
Nem que sejas moda ou fruto de manias.
Quero ser recordada como alguém não amada…


14.07.06

quarta-feira, julho 19, 2006

INQUIETAÇÃO


Tenho tantas dores!
Dói-me o corpo envelhecido,
Dói-me a alma, triste
Pelos sonhos moribundos…
Sinto falta das flores…
De todo aquele capim amarelecido
E da esperança que já não existe.
Diferentes os nossos mundos!
Diferentes os nossos amores.

Diferentes as nossas fantasias.
Formas diferentes de existir
Mas o amor e o ódio sempre latentes…
E sempre um novo encantamento…
Críticas, observações, ironias…
Estranhas formas de omitir,
De sonhos que vão sendo inconsequentes
E tanto sofro em cada momento,
Que minhas dores são permanentes agonias…


Não quero que amanheça amanhã.
Não quero olhar meu rosto ao espelho,
Nem pensar, que ao passar, te vou ver…
Não quero repetir que és o meu amor…
Quero esquecer a esperança vã
Que este meu rosto cansado e velho,
Se iludiu, para um dia te dizer
Que eras o meu doce amor…
Que foste o meu sol, em cada manhã….


Mesmo que tenha de partir,
Mesmo que isso me custe a vida…
Mesmo que tenha de te ignorar,
Se for para tua felicidade,
Não assistirás à minha decrepitude.
Nem me segredarás que te sou querida,
Pois não aceito que tenhas de simular,
Que tenhas de viver tão grande crueldade,
Porque isso não passaria duma falsa atitude…


08.07.06

terça-feira, julho 18, 2006

DE MOTS


(Veneziana! estou neste momento a aceitar a sugestão - vou repetir em todas as línguas que sei)

Il faut que je dise combien je t'aime. Il faut que tu connaisses combien tu es important, même que je ne le peux dire. Il faut que tu saches qu'il n'y aura personne que changerait ce que je sens. Tu es venu comme une étoile pour me donner de la lumière que je n'avais jamais eu. Je sais que je ne te dis rien, mais il faut que tu sais que tous tes particularités n'importe pas se tout cela soit pour te faire heureux.

segunda-feira, julho 17, 2006

INSÓNIAS!


Detesto a minha almofada,
Onde sempre inumo o meu doer,
Húmida de toda a lágrima chorada,
Depois de todas as vezes, que fui sem ser…


Mas adoro a minha almofada,
Porque tem lá meus sonhos e querer;
Lá fica toda a minha ilusão abafada,
Entre desesperos e desejo de morrer…


É nas curtas, longas noites escuras
Em que brinco com loucuras futuras,
Que na almofada desespero, angustiada…


É na noite sem sombras, que perdura
Toda a minha desventura, sem ternura,
Porque só pelas tuas cinzas sou amada…

14.07.06

domingo, julho 16, 2006

CONFIDÊNCIAS


A minha solidão chama-se saudade.
Há uma agonia profunda em mim.
Não sei o que fazer para lhe pôr fim
Nesta busca constante, de felicidade.


Brincas com o meu sentir com falsidade.
Ignoras-me como se fora palhaço, arlequim.
Lês-me como se lesses um qualquer pasquim,
Porque o que escrevo, apenas é irrealidade…


Não sei o que vi no teu olhar meloso,
Que me faz idealizar que serias amoroso
E apagarias para sempre esta saudade…


Não sei porque ainda sinto o teu beijo
E sempre, sempre continua o desejo
De que me apartes desta doentia saudade…


14.07.06

sábado, julho 15, 2006

NOSTALGIA













Olho os plátanos e vejo os jacarandás
Vejo os teus olhos profundos e serenos
Naqueles fins de tarde róseos e amenos.
Sinto imensa saudade dos beijos que me dás…


Passeio a olhar e pergunto-me se voltarás
A pisar estas ruas e caminhos terrenos…
Pergunto se algum dia mais nos veremos,
Para voltares a dar-me os beijos que me dás…


Queria odiar as gentes que nos separam
Queria queimar os anos que nos afastaram.
O que queria mesmo, era partir contigo…


Não mais acácias rubras, cheirosas
Nem mesmo canteiros cheios de rosas…
Apenas morrer em teus braços, meu amigo…

14.07.06

segunda-feira, julho 10, 2006

PORQUE SEMPRE HÁ (OUTRA) VIDA!

Um dia vais chamar-me e não vou responder.
Esse dia poderá ser hoje? Era uma vez? …
Porque deixei de suportar.
Porque não mais quero ouvir
Tudo o que possas dizer…
Nem os “não” nem os talvez…
Que servem para enganar? …
Não! Apenas para omitir…
A quem também vais dizer,
Com ar ingénuo e cortês,
Para que possa acreditar:
No que andaste a repetir,
“Gosto muito de ti!”

Mas são maneiras diferentes!
Poderás sempre contrapor…
Gostar, gostar? Saberás o que é?
Já nem eu sei!...
Porque realmente não mentes…
Porque ignoras o amor
Porque não passa de conversa de café…
O resto fui eu que imaginei…
Nas frases eloquentes
Ditas com tanto fervor…
Para olhos de quem não vê…
E de que tanto gostei…
Mas que me hão-de ser indiferentes…

Hei-de conseguir olhar-te sem te ver.
Deixar-te rabiscar muitas letras…
Em grandes folhas de papel,
Que são para (quem) ler…
E não passam de ilusão,
Palavras de engano, tretas…
Palavras de alucinação,
Porque não sabes dizer
A quem te teve no coração,
Que amar é viver.
Porque te amou com devoção,
Respeitando essa forma de ser
E por ter amado tanto, de saudade vai morrer…


10.07.06

sexta-feira, julho 07, 2006

INEXPLICÁVEL!


Não sei se foi lenda ou verdadeiro
Não sei se me contaram ou ouvi
Tão pouco sei se foi o primeiro
Esse doce beijo que senti…


Apenas proclamei pelo mundo inteiro
Que fui beijada e que senti. Senti!
Porque foi um beijo tão verdadeiro
Que causou paixão: apaixonei-me por ti!


Desta saudade nada mais vai restar
Pois que te procuro sem te encontrar…
Embora desses sentido ao meu viver…


Se te encontras por aí, meu amor,
Tira-me todas as dores, por favor…
Porque tão saudosa, só me resta morrer…


06.07.06

ROMAGEM DE SAUDADE


Pela última vez, por esta vereda, caminho,
Com os olhos mortiços, postos no chão.
Pela última vez, só, triste, sem mais ilusão.
A despedida, como ultimo gesto de carinho…


Partiste. Deixaste este meu sonho sozinho
Cruzaste a ponte ao encontro da paixão,
Deixaste-me numa longa espera, em vão…
Por falsos azedumes; um pensar mesquinho…


Sem um olhar, sem acenares, correste…
Qual criança alvoroçada, sem veres o que perdeste,
Sem mais te lembraste o que um dia jurámos….


Neste trajecto, onde só há sepulturas alinhadas,
Venho saudosa, em romagem às juras falhadas,
Porque tão longe e eu tão só, nunca nos amámos…


07.07.06

quarta-feira, julho 05, 2006

MEU DOCE AMADO!


Sei que me amas com sinceridade,
Embora nunca o digas, nem a brincar
Mas tens uma forma doce de me olhar
E os teus olhos são toda uma verdade…


Sei que esse amor é uma realidade.
Mesmo que digas que estou a sonhar,
Que passo o tempo todo a imaginar…
Mas olhas-me como a minha saudade…


Fico tão feliz por estar em teu pensamento
Que te guardo e te amo em cada momento,
Como se fosses a mais bela melodia celestial…


Agradeço-te esse magnífico amor silencioso,
Agradeço o respeito pelo que foi saudoso
Mas que me dá alento para te amar sem igual…


05.07.06

sábado, julho 01, 2006

LABIRINTO!


Num minuto se esvai a vida
E em trevas se transforma
E na poeira que se forma
Esvoaça uma alma perdida…

Fica-se sem a pessoa querida
Por tramas de falsas amizades,
Que sem pejo fazem maldades,
Para passar de ignorada a preferida…

Jogam tudo. Jogam até ilusões
Para atrair desabridos corações,
Solitários, a procurar mais um amigo…

Confundem, dividem, para reinar
Porque pelo mal, dizem-se a amar…
Deixando sempre alguém triste e em perigo…

01.07.06

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