quinta-feira, novembro 29, 2007

DIVULGAÇÃO

Alô! Amigos visitantes do Joaninha

Tenho a honra, o prazer de divulgar e convidar todos, para o segundo lançamento da obra SEIVAS DE INQUIETUDE, de José Miguel Lopes, a realizar no próximo dia 5 de Dezembro (quarta-feira), às 17 Horas na CASA DE FERNANDO PESSOA (Rua Coelho da Rocha, 16 - Campo de Ourique - Lisboa)



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ROSTOS

Rostos!... Um entre tantos
São rostos que nada dizem,
Mas que se desfazem em prantos
Quando lhes recusam o que mendigam…


29.11.07

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quarta-feira, novembro 28, 2007

CHOROSOS OLHOS MEUS


Meus olhos, como dois pesquisadores
Vasculham pelas estevas seus amores
Estendem-se pelo horizonte, sem cessar
Como se entre elas estivesse quem sei amar.

Meus olhos olham os céus, inquiridores
Tentando perceber o quê de tantas dores
E nem no sol, nem nas estrelas ou luar
Anda perdido aquele a quem sei amar.

Cansados os meus olhos, de chorar,
Fecham-se tristes, sem nada encontrar
São olhos moribundos, já perdidos.


Ai que olhos loucos por uma paixão,
Que pelos montes se rendem, sem perdão
Por nunca terem encontrado seus queridos…


28.11.07

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terça-feira, novembro 27, 2007

ANOITECER


A estrela brilhou, cintilante
No manto turquesa do entardecer;
Olhei e apenas te vi brilhante,
Exaltando meu desejo de te querer…

A minha pele humedeceu, palpitante,
Quando o crepúsculo fez anoitecer
Para vires, estrela da tarde, fascinante,
Beijar meu corpo, antes de morrer…

É só para ti cada palavra de ternura.
Que deleitada digo, com toda a candura,
Porque és a única estrela que me guia…

Teu brilho ofuscante ilumina meu existir
Mesmo que nunca o venhas a sentir.
És o meu amor desta noite longa e fria….



27.11.07

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segunda-feira, novembro 26, 2007

INCOMENSURÁVEL AMOR


Amar-te assim, assim sem explicação
Amar-te tanto, tão perdidamente
É mais que vida, é toda a perdição
Duma alma que procura, como demente…

Foi sonho, foi nuvem rosa de ilusão
Amar-te assim, assim tão loucamente
E fazer da morte a minha obsessão
Por tanto te amar, assim tão doidamente…

Pétalas de rosas vermelhas sobre mim
Com uma orquestra de violinos, assim,
Numa melodia celestial e infindável…

Rosas vermelhas de sangue do meu amor
Feito de sonhos perdidos e com dor.
Um sofrimento constante, inexplicável



26.11.07

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sábado, novembro 24, 2007

DESFIGURAÇÕES


Decepção pelo alheamento
Que me deixa nesta ansiedade
Em que todo o pensamento
Procura em vão a verdade

Passageiro que seja o momento
Mas que me traga alguma felicidade,
Mesmo breve como rajada de vento,
Mas que seja meu tempo de realidade

Este amor imaginário que me magoa
E me mata sem que isso lhe doa
Faz de mim uma alma extraviada

E todas as loucuras que escrevo,
Que dizer-lhas nem me atrevo
Escondem que estou apaixonada…


24.11.07

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quinta-feira, novembro 22, 2007

24 de Novembro (16 horas): Apresentação de Versos Nus na Fnac do Algarve Shopping

Olá Sul!
TIAGO NENÉ faz a apresentação do seu livro VERSOS NUS no Sábado, por isso o convite está feito. Todos vamos ficar contentes pela presença de muitos amigos. É bom ver muitas caras amigas.
Da minha parte, votos de BOA SORTE e feliz apresentação.

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quarta-feira, novembro 21, 2007

RETALHOS DE DOR


Os diálogos mudos que se cruzam pelos ventos,
E esse afago constante duma dualidade permanente,
Deixam uma via láctea de dor em meus pensamentos
E minha alma sofre e eu nem sei rezar por não ser crente…

Essa viagem que vos aproximará ingenuamente,
Entre as teias da vida, com a bagagem cheia de unguentos
Irá fazer em nós a distancia dum universo crescente
Porque vem a morte que nos liberta de todos os momentos…

Um fio fino que se enrola como novelo em voltas sucessivas
Fica tecido num tear, onde se estendem as múltiplas missivas
Dizendo o que ninguém diz, mas diz um coração magoado…

E o tecido que teria sido de luz, como um manto de amor,
Apenas para mim restou um velho trapo roto pela dor
De um amor que nunca foi meu e a alguém está a ser doado…


20.11.07

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segunda-feira, novembro 19, 2007

ESTE É O TEU POEMA


Um poema não chega para cantar a aurora
Muitas palavras de nada servirão para sorrir
Porque o hoje foi para recordar vida fora
O belo momento, belo como uma rosa a florir…

O bocejo de criança, a terna paz de quem adora,
O sonho de um sonho que algum dia há-de vir
Nuns lábios adocicados, macios e cor de amora
Que teimam em desvendar o que me fazem sentir…

E foi assim, poeticamente passado todo o dia
Entre livros, paladares e com palavras de magia
Onde a chuva deixou regatos a cantar amores…

Sem luar, nem as estrelas para testemunhar,
Deixei que as mãos corressem a te acariciar
Esquecendo sofreres e todas as minhas dores …



19.11.07

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sábado, novembro 17, 2007

PEREGRINAÇÃO DE SAUDADE


Vestiu-se o céu de cinzento
Sem deixar ver rasto de luz
Tal como o meu pensamento
Com saudade, a esta tristeza conduz…

Resta apenas a recordação
Que ninguém consegue apagar
E que amarfanha o meu coração
Por não ter mais a quem amar…

Tombaste à terra tão fria
Sem me dizeres um adeus
E fui vivendo em fantasia
Presa ao sonho dos olhos teus…

Hoje, sem tempo, que já nada resta
E preterida até pela natureza
Sou alma vazia, que para nada presta,
Porque nada, mesmo nada tem beleza… …


17.11.78 - 17.11.07

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sexta-feira, novembro 02, 2007

UM CICLO QUE SE FECHA


Porque não há razão para continuar
Porque tudo tem princípio meio e fim
Porque apenas escrevia por não falar
E porque na vida tudo é assim…
Será aqui que vou parar.

Esquece que alguma vez existi
Esquece tudo quanto escrevi
Porque vou acabar…

Fica com o sol que brilha ao luar
Fica com as cilíndricas imagens sinistras
Que passaram a ser o suporte
Mas que deixam perfume a morte,
Porque o meu ciclo está a acabar…


01.11.07

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quinta-feira, novembro 01, 2007

VIOLINO

Chora violino, chora nesta triste canção
Em que contigo embalo toda a minha dor
Chora comigo violino, este sofrer de paixão
Chora todas as lágrimas pelo meu amor…

Teus sons de doçura são a exaltação
Deste sentir tumultuoso da minha dor
E os acordes da melodia dão-me a sensação
De lágrimas correndo, por não sentires este amor

Violino, que rezas uma melodia sentida,
Conjugada com a minha alma tão perdida,
Numa busca constante de um traço de ternura…

Violino, no choro amargurado das tuas cordas
Chamas a saudade adormecida e que acordas
Para me vir secar as lágrimas com brandura….


01.11.07

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