CHOROSOS OLHOS MEUS
Meus olhos, como dois pesquisadores
Vasculham pelas estevas seus amores
Estendem-se pelo horizonte, sem cessar
Como se entre elas estivesse quem sei amar.
Meus olhos olham os céus, inquiridores
Tentando perceber o quê de tantas dores
E nem no sol, nem nas estrelas ou luar
Anda perdido aquele a quem sei amar.
Cansados os meus olhos, de chorar,
Fecham-se tristes, sem nada encontrar
São olhos moribundos, já perdidos.
Ai que olhos loucos por uma paixão,
Que pelos montes se rendem, sem perdão
Por nunca terem encontrado seus queridos…
28.11.07
Vasculham pelas estevas seus amores
Estendem-se pelo horizonte, sem cessar
Como se entre elas estivesse quem sei amar.
Meus olhos olham os céus, inquiridores
Tentando perceber o quê de tantas dores
E nem no sol, nem nas estrelas ou luar
Anda perdido aquele a quem sei amar.
Cansados os meus olhos, de chorar,
Fecham-se tristes, sem nada encontrar
São olhos moribundos, já perdidos.
Ai que olhos loucos por uma paixão,
Que pelos montes se rendem, sem perdão
Por nunca terem encontrado seus queridos…
28.11.07
Etiquetas: Poema
3 Comments:
Bravo, Joaninha!
Só faltam mesmo os malvados decassílabos, hein?
Vamos lá embora, que eu sei que é capaz!
Fico à espera, com ar desafiador.
:)
Ai esses olhos! Chorosos? Não, não merecem... são lindos em demasia para estarem assim. Eu vou sim, por horizontes, por paisagens, porque estou cansado de nada fazer. Apenas vou e vim agora aqui a dar um olá e a agradecer tão belo comentário ao meu post. Obrigdo.
O poema está sentido e toca sempre a tecla da tristeza, por amor, por paixão, por ansiedade, por um amor inventado, por tudo e por nada. E continuar sempre assim, com essa dor? Isso não... é preciso coisas boas! Sim, o tema do blog que comentou anteriormente este é boa sugestão. Vá toca a dormir... amanhã é outro dia.
Beijinhos
Força e nada de ficar a chorar, isso não.
Do Jorge
Nada de chorar. A vida é curta e num ápice já foi.
Passei por aqui, deixo um beijo enorme e o registo da minha passagem.
Mel
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