INSÓNIAS!
Detesto a minha almofada,
Onde sempre inumo o meu doer,
Húmida de toda a lágrima chorada,
Depois de todas as vezes, que fui sem ser…
Mas adoro a minha almofada,
Porque tem lá meus sonhos e querer;
Lá fica toda a minha ilusão abafada,
Entre desesperos e desejo de morrer…
É nas curtas, longas noites escuras
Em que brinco com loucuras futuras,
Que na almofada desespero, angustiada…
É na noite sem sombras, que perdura
Toda a minha desventura, sem ternura,
Porque só pelas tuas cinzas sou amada…
14.07.06
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