segunda-feira, outubro 15, 2007

“A REFLECTIR SOBRE A VIDA E A MORTE”


Que arrepio saber a vida a prazo,
Saber que o amanhã poderá não vir
Conhecer os trilhos da ténue existência,
Sem poder pôr uma cancela…
Que esperar, esperar sem sentir,
Que viver sem vivência
Que apenas se é uma casa sem janela,
Que é um futuro sem advir…

Que impaciente vivência
Saber que amanhã não há a cura
Que o depois jamais vai existir:
Foi a flor que murchou
Tudo foi uma rápida experiência
Onde não houve tempo para a ternura
Que toda a verdade fez mentir.
Foi um todo que sem começar, acabou…


12.10.07

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