“A REFLECTIR SOBRE A VIDA E A MORTE”
Que arrepio saber a vida a prazo,
Saber que o amanhã poderá não vir
Conhecer os trilhos da ténue existência,
Sem poder pôr uma cancela…
Que esperar, esperar sem sentir,
Que viver sem vivência
Que apenas se é uma casa sem janela,
Que é um futuro sem advir…
Que impaciente vivência
Saber que amanhã não há a cura
Que o depois jamais vai existir:
Foi a flor que murchou
Tudo foi uma rápida experiência
Onde não houve tempo para a ternura
Que toda a verdade fez mentir.
Foi um todo que sem começar, acabou…
12.10.07
Etiquetas: poesia
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home