MAT’S E AMOR
O amor devia ser um cubo – lados iguais.
Mas o amor é um polígono irregular
E a soma dos lados nunca é mais…
Porque tem sempre um verbo a conjugar…
O amor não devia ser como as diagonais
Nem uma raiz quadrada para achar…
Muito menos a avaliação de triângulos iguais
Ou equações com o valor X a encontrar…
Mas o amor está ligado às letras
Por isso, sobre o amor se escrevem tretas
E ninguém o assume ou o leva a sério…
Aqueles que amam nunca são reconhecidos
E pensa-se em cobranças ou bens imerecidos
Sofre-se, desespera-se e pensa-se que é mistério…
02.10.07
Etiquetas: poesia
1 Comments:
Interrogo-me acerca do amor e penso no que devia de ser, mas não é. E porque devia de ser? Tinha de ter os lados todos iguais? O amor tem tudo e nada. Tudo se diz sobre o amor e não chega! Nunca o entendi e quando me propus a tal, fiquei doente. Por isso... não estou nessa onda. Fórmulas? Nunca funcionam... matemática ou letras? Nada. Cobrança? Piora tudo. Então, se pelo amor se sofre e desespera-se... prefiro não querer isso. Quem ama tá sempre lixado, anda numa inquietação constante. E isso já chega. Cansei dessas tretas todas do amor... isso era a Florbela Espanca. Ah, mas a Joaninha tem algo dela. Nota-se nestes escritos. Mas tudo bem.
Bem, a noite caiu e eu por aqui na cuscuvilhive dos blogs. Ai ai ai
Beijinhos e força
da Alma
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