quinta-feira, outubro 11, 2007

PENSAMENTOS A FERVILHAR


À volta da turbulência das ideias,
Numa renuncia e indecisão constantes
Deixo que lentamente o sangue corra nas veias
Numa tentativa que meus sonhos sejam errantes…

Turbulência entre as ilusões e as peias
Que borbulham em mim e noutras mentes
Depois de incendiares os lugares onde vagueias
Depois de não te amar porque me mentes…

Tudo está mal! Uma guerra declarada
Sem acordos, porque estava apaixonada
Como se estivesse com uma loucura de morte…

Tudo está errado! Tudo é causa deste sofrer
E como não sei fazer-me amar, quero morrer,
Porque viver sem amor é uma má sorte…


11.10.07

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2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não é possível tanta tristeza e tanto sofrimento.
Não é possível que uma senhora de tanta sensibilidade e tão elevados sentimentos possa sofrer assim.
Quero acreditar que tudo não passe de liberdade poética e que na vida real vc viva alegre e feliz.
Rezo para que assim seja.
E se não for pedir muito, presentei-me com um soneto, hino à alegria.
Obrigado.

8:52 da manhã  
Blogger jorgeferrorosa said...

Lá vem a história do moderno ou antiquado, melhor seria dizer logo a que tempo pertence. Ideias para esculpir... isso hoje também bateu aqui um pedaço. Poema profundo e sei avaliar esse sentimento.
Quando nos desiludem ficamos assim ou circunstâncias se proporcionam a tal. Mas esse amor anda sempre mal, em estado de loucura constante. Será que isso serve para alguma coisa? Algum morto ouve esse apelo? Não me parece! O bem e o mal está dentro de nós e o que agita são as emoções, os malvados pensamentos que assaltam. E tudo contribui para a dor... mas morrer, já? Calma! Logo chega o tempo certo. Má sorte? Talvez boa sorte...
Vá, calma e beijinhos.
Da Alma

5:15 da tarde  

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