GEOMETRICAMENTE INCONSEQUENTE
Entre polígonos, esferas e ovais
Por entre cubos, triângulos e tracejados,
Riscando a tinta da china diagonais,
Vou desenhando meus amores abandonados…
Perdida entre carvão, grafite e outros mais,
Faço sombras em castelos desmoronados,
Acho valores em raízes quadradas anormais
Nos degraus escorregadios, por mim desenhados.
Na boca deposito-te polpa de fruto carnudo
E massajo teu queixo redondo, bojudo
Com todas as delícias de amores carnais…
E esquecida que foi a borracha para apagar
Faço de ti um esboço para eu brincar
E depois ofereço-o a quem te ame mais…
19.10.07
12H45
Por entre cubos, triângulos e tracejados,
Riscando a tinta da china diagonais,
Vou desenhando meus amores abandonados…
Perdida entre carvão, grafite e outros mais,
Faço sombras em castelos desmoronados,
Acho valores em raízes quadradas anormais
Nos degraus escorregadios, por mim desenhados.
Na boca deposito-te polpa de fruto carnudo
E massajo teu queixo redondo, bojudo
Com todas as delícias de amores carnais…
E esquecida que foi a borracha para apagar
Faço de ti um esboço para eu brincar
E depois ofereço-o a quem te ame mais…
19.10.07
12H45
Etiquetas: poesia
2 Comments:
Que maravilha, Joaninha! Gostava de ser eu o destinatário desse desenho tão bonita está a mensagem!
Ainda bem que não tens borracha, aliás, acho que em nada na vida se deve usar borracha, pois tudo o que vivemos nos ensina a ser mais... pessoas!
Muitos beijinhos!!!
puxa
faz tempo q n apareço por aki moça
mas pelo jeito vc continua escrecendo mto bem
shalom!!!
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