POEMA CASUAL
Procurei por ti a vida toda, em vão;
Caminhei por longes terras, solitária.
Perguntei a gentes o que era paixão;
Evasiva resposta: uma história lendária…
Existirias para além da minha imaginação?
Não serias uma estátua de pedra calcária?
Para onde olhava e só via ternura e devoção…?
Mas serias realidade, a minha alma solidária…?
Passos dados, sempre em vão, tão triste…
Sempre conclui que esse amor não existe…
Apenas na mente doentia dos apaixonados…
Músicas escutadas, baladas de enternecimento,
Foram as companhias do meu isolamento;
Foram o incentivo dos momentos desolados…
23.10.05
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