quarta-feira, agosto 31, 2005

POR AMOR

(A promessa de Celestino Gomes 1926)


Vivo enleada no meu sonho paradoxal.
Vivo e hei-de morrer por este sonho sem igual.
Que gritem que é loucura este amor,
Que me acusem, mas deixem-me, por favor.


Tudo e todos não serão muitos, neste amor imortal.
E mesmo sofrendo, dilacerada pela dor,
Não deixo de louvar este amor ideal.
Por Amor é sofrer e por ti, eu sofro, Amor...


Mesmo ouvindo dizer que não me amas,
mesmo que digas que pelo meu nome não chamas,
deixo minhas cinzas rio abaixo, proclamarem


que de abandono se morre, não de Amor.
Mesmo que me mostres todo o teu desamor
Deixo minhas cinzas, rio abaixo, te chamarem...


31.08.05

4 Comments:

Blogger Leonor C.. said...

Que ricas visitas tem por aqui... mas parece-me que de amor não percebem nada! Que pena, pois não há coisa mais linda mesmo quando é só e não passa dum sonho...

Leonor

6:28 da manhã  
Blogger Rui Diniz Monteiro said...

Joaninha, não sei como dizer isto sem ser piroso e sem estar a invadir o teu espaço, mas a verdade é que tu pões em palavras aquilo que eu ando a sentir. E com palavras sublimes.

12:25 da tarde  
Blogger Patricia said...

Por onde anda minha querida amiga?
Manda notícias...
Beijo no coração!!!

8:15 da tarde  
Blogger The Crow said...

Venho agradecer-te a visita e (tentar ) fazer um comentário sério coisa q, a mim, me é difícil.
Mas lá vai:
Adorei, adorei. Até já pus um link pra aqui.
Também já escrevi poesia mas n a publico pois quando escrevo é pra alguém e, para mim, essa pessoa torna-se a dona do escrito.

Beijo.

8:48 da tarde  

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