sábado, outubro 15, 2005

AMO-TE!


Tempo do tempo, do tempo que passou
Em que no espaço, foi tempo passado,
Foi vento, foi sonho, apenas quem se amou,
Em tempo indeterminado, sem se ter amado…


Amo-te, foi tudo o que meu “eu” idealizou,
Mas no tempo perdido, o tempo abandonado,
Ficou sem chama, foi ciclone que passou…
E “o amo-te!”, amo-te, jamais foi escutado…


Como bruma matinal, o nevoeiro, subiu o rio,
Branco, opaco, sem hora ou tempo, deixou frio
E o silêncio da palavra não dita, em mim pereceu…


O meu tempo, sem tempo, triste e acinzentado,
Deixou-me sulcos de ânsia, pelo meu apaixonado,
Porque sem tempo o tenho, no tempo que morreu…


15.10.05
12H25

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O poema é sublime mas esta música...há notas que me enchem a alma,sempre gostei dela,ouvia-a muitas vezes com lágrimas,uma emoção...bem,bem,isto está-se a compor,olha para isto!!!beijinho
lua

9:12 da tarde  
Blogger © Piedade Araújo Sol (Pity) said...

Este poema está belissimo, o saber brincar com as palavras, e assim se faz um poema, lindo, lindo....

9:23 da tarde  
Blogger Leonor C.. said...

A música é linda.. Entrou no meu coração juntamente com o poema e gerou ansiedade. Toda avida é uma longa espera... até por uma palavra que poderia dulcificar os nossos dias...
Obrigada por esta visita matinal... Vejo que também já anda por aqui..
Seja feliz, se puder e se a deixarem ser...neste Domingo como tantos outros...

Beijinhos

9:05 da manhã  
Blogger GNM said...

Este teu belíssimo soneto é muito deep!

Uma excelente semana para ti...

12:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

POEMA maravilhoso e MÚSICA a condizer.
sinto um sublime prazer em visitar este sitio

3:53 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home


Free Hit Counter