AMO-TE!
Tempo do tempo, do tempo que passou
Em que no espaço, foi tempo passado,
Foi vento, foi sonho, apenas quem se amou,
Em tempo indeterminado, sem se ter amado…
Amo-te, foi tudo o que meu “eu” idealizou,
Mas no tempo perdido, o tempo abandonado,
Ficou sem chama, foi ciclone que passou…
E “o amo-te!”, amo-te, jamais foi escutado…
Como bruma matinal, o nevoeiro, subiu o rio,
Branco, opaco, sem hora ou tempo, deixou frio
E o silêncio da palavra não dita, em mim pereceu…
O meu tempo, sem tempo, triste e acinzentado,
Deixou-me sulcos de ânsia, pelo meu apaixonado,
Porque sem tempo o tenho, no tempo que morreu…
15.10.05
12H25
5 Comments:
O poema é sublime mas esta música...há notas que me enchem a alma,sempre gostei dela,ouvia-a muitas vezes com lágrimas,uma emoção...bem,bem,isto está-se a compor,olha para isto!!!beijinho
lua
Este poema está belissimo, o saber brincar com as palavras, e assim se faz um poema, lindo, lindo....
A música é linda.. Entrou no meu coração juntamente com o poema e gerou ansiedade. Toda avida é uma longa espera... até por uma palavra que poderia dulcificar os nossos dias...
Obrigada por esta visita matinal... Vejo que também já anda por aqui..
Seja feliz, se puder e se a deixarem ser...neste Domingo como tantos outros...
Beijinhos
Este teu belíssimo soneto é muito deep!
Uma excelente semana para ti...
POEMA maravilhoso e MÚSICA a condizer.
sinto um sublime prazer em visitar este sitio
Enviar um comentário
<< Home