FARRAPOS DE NUVEM
Farrapos de nuvem esvoaçam perdidos
São talvez sonhos ou talvez pobres mendigos
Procurando onde esconder as suas mágoas…
São apenas farrapos de sonhos iludidos
De alguém que vai morrendo banido…
São farrapos brancos, todos rendilhados,
Apenas pedaços de nuvens esvoaçantes
Como as lágrimas dos sós e abandonados…
Vagueando à deriva; almas errantes
De quem pelo amor foi preterido…
São ondas ornamentadas de espumas
Como pedaços de nuvem a esvoaçar
Ambas, como rendas finas a ornamentar
Parecem pedaços soltos de plumas
Das deusas que vêem para amar…
E nas ondas vou chorando amargamente
Olhando os farrapos de nuvem…
Morro sofrendo, saudosa e demente
Porque sendo não é ninguém…
Apenas quem está sempre ausente…
09.08.08
São talvez sonhos ou talvez pobres mendigos
Procurando onde esconder as suas mágoas…
São apenas farrapos de sonhos iludidos
De alguém que vai morrendo banido…
São farrapos brancos, todos rendilhados,
Apenas pedaços de nuvens esvoaçantes
Como as lágrimas dos sós e abandonados…
Vagueando à deriva; almas errantes
De quem pelo amor foi preterido…
São ondas ornamentadas de espumas
Como pedaços de nuvem a esvoaçar
Ambas, como rendas finas a ornamentar
Parecem pedaços soltos de plumas
Das deusas que vêem para amar…
E nas ondas vou chorando amargamente
Olhando os farrapos de nuvem…
Morro sofrendo, saudosa e demente
Porque sendo não é ninguém…
Apenas quem está sempre ausente…
09.08.08
Etiquetas: poema e foto de joaninha
1 Comments:
Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
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