terça-feira, janeiro 22, 2008

POR AMOR


Vivo enleada no meu sonho paradoxal.
Vivo e hei-de morrer por este sonho sem igual.
Que gritem que é loucura este amor,
Que me acusem, mas deixem-me, por favor.


Todos não serão muitos, neste amor imortal.
Nem deixarei de louvar este amor ideal.
E mesmo sofrendo, dilacerada pela dor,
Porque Amor é sofrer e por ti, eu sofro, Amor...


Mesmo ouvindo dizer que não me amas,
Mesmo que digas que pelo meu nome não chamas,
Deixo minhas cinzas, rio abaixo, proclamarem


Que de abandono se morre, não de Amor.
Mesmo que me mostres todo o teu desamor,
Deixo minhas cinzas, rio abaixo, te chamarem...


21.01.08

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4 Comments:

Blogger Filipe Gouveia de Freitas said...

É belo. E fechado com chave de ouro. Também gostei. Muito obrigado pelas palavras que me ofereceu. (Haverá melhor presente que as palavras?)

Um Beijo,

A

12:53 da manhã  
Blogger Nilson Barcelli said...

Belo poema de amor.
Gostei.

Bom resto de semana, beijinhos.

1:07 da tarde  
Blogger Carla said...

lindas palavras que vestem este amor tão profundo
Carla

3:39 da tarde  
Blogger jorgeferrorosa said...

Poema profundo, sentimentos que contornam e não deixam respirar. Apenas sentimentos que condicionam. Palavras do âmago.
Beijinho
Fronteiras

6:45 da tarde  

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