MOMENTOS QUE PASSAM
Olho por aqui e além
Quero olhar-te uma vez mais
Mas nem tu, nem ninguém
Nem o eco dos meus ais…
Olho e não vejo as minhas mãos
Procuro em vão o fumo em espiral
E nem a cinza daquele último cigarro…
Parece que tudo foi nada num momento
Nem anéis, nem dedos nas minhas mãos
Para além do monte tudo é irreal
E foi-se a esperança onde me agarro
Como que levada pelo vento…
Quiseste dar tempo ao tempo…
Que loucura sem remédio
O tempo passou alheio
E nada conseguimos descobrir…
Agora, que já não há tempo
Tomada por um triste tédio
Arrasto-me num perene vagueio
Até ao dia de partir…
Folheio o livro da vida
E tantas folhas, tão escritas…
Tantos olhos, tantos amores
Tantos lábios e corações…
A ti amo e por ti sou preterida.
E entre canções, flores e desditas
Deste-me rosas de tantas cores
Para acalentar as minhas ilusões…
22.12.07
Quero olhar-te uma vez mais
Mas nem tu, nem ninguém
Nem o eco dos meus ais…
Olho e não vejo as minhas mãos
Procuro em vão o fumo em espiral
E nem a cinza daquele último cigarro…
Parece que tudo foi nada num momento
Nem anéis, nem dedos nas minhas mãos
Para além do monte tudo é irreal
E foi-se a esperança onde me agarro
Como que levada pelo vento…
Quiseste dar tempo ao tempo…
Que loucura sem remédio
O tempo passou alheio
E nada conseguimos descobrir…
Agora, que já não há tempo
Tomada por um triste tédio
Arrasto-me num perene vagueio
Até ao dia de partir…
Folheio o livro da vida
E tantas folhas, tão escritas…
Tantos olhos, tantos amores
Tantos lábios e corações…
A ti amo e por ti sou preterida.
E entre canções, flores e desditas
Deste-me rosas de tantas cores
Para acalentar as minhas ilusões…
22.12.07
Etiquetas: Poema
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