DE NEGRO VESTIDA
Chamei-te meu amor, chamei-te ao vento
Chamei-te como louca na noite da tristeza.
Tão triste e amargurada, em sofrimento
E de ti veio o silêncio e uma apática frieza….
Chamei-te meu amor, como um lamento
Mostrando-te meu amor e quanta pureza…
Ai, quanta dor há no uivo do vento…
Ai! Quanto choro, quanta incerteza…
Escondi-me nas nuvens, para te ver,
Enquanto esquecias meu tanto te querer
Por não saberes amar quem tanto te quer…
Toda plumas e vestes negras de morte,
Chorei por ti e por esta tão má sorte,
Por não sentires amor a uma mulher…
03.11.05
8 Comments:
Gostei imenso dos 2 poemas. Mas este tocou-me ainda mais... Está lindo!
Um excelente fim de semana...
Joaninha, este será o poema n° 21 do Concurso ;)
O Renúncia é o n° 22.
Beijo grande.
Belo poema, profundo. Gostei mesmo. Parbéns e beijinhos.
Simplesmente lindo e sentido, como o soneto de dor assim o exige! Parabéns!!!! Beijos
"Chamei-te meu amor, como um lamento..." Ai, amiga... muito sofre quem ama!...
Lindo!
Bjs.
Também adoro as poesis que escreve aqui minha amiga...
Uma excelente semana :)
Beijos no coração!
Joaninha, vem votar no Concurso Inter-Pares!
Joaninha, que poema!... Desculpa se isto é abusivo, mas à medida que ia lendo o poema deixaste de ser tu a autora e parecia-me ser a Janis Joplin a "dizê-lo", a Janis da capa do álbum "Pearl" (ela morre dias depois de o ter gravado)! De repente senti tantas saudades da Janis Joplin!...
Que poema fantástico!
Beijinho
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