terça-feira, novembro 08, 2005

DE NEGRO VESTIDA


Chamei-te meu amor, chamei-te ao vento
Chamei-te como louca na noite da tristeza.
Tão triste e amargurada, em sofrimento
E de ti veio o silêncio e uma apática frieza….


Chamei-te meu amor, como um lamento
Mostrando-te meu amor e quanta pureza…
Ai, quanta dor há no uivo do vento…
Ai! Quanto choro, quanta incerteza…


Escondi-me nas nuvens, para te ver,
Enquanto esquecias meu tanto te querer
Por não saberes amar quem tanto te quer…


Toda plumas e vestes negras de morte,
Chorei por ti e por esta tão má sorte,
Por não sentires amor a uma mulher…


03.11.05

8 Comments:

Blogger GNM said...

Gostei imenso dos 2 poemas. Mas este tocou-me ainda mais... Está lindo!

Um excelente fim de semana...

3:51 da manhã  
Blogger Maria do Rosário Sousa Fardilha said...

Joaninha, este será o poema n° 21 do Concurso ;)

O Renúncia é o n° 22.

Beijo grande.

2:09 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Belo poema, profundo. Gostei mesmo. Parbéns e beijinhos.

9:56 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Simplesmente lindo e sentido, como o soneto de dor assim o exige! Parabéns!!!! Beijos

2:07 da tarde  
Blogger Leonor C.. said...

"Chamei-te meu amor, como um lamento..." Ai, amiga... muito sofre quem ama!...

Lindo!

Bjs.

11:16 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Também adoro as poesis que escreve aqui minha amiga...
Uma excelente semana :)
Beijos no coração!

6:47 da tarde  
Blogger Maria do Rosário Sousa Fardilha said...

Joaninha, vem votar no Concurso Inter-Pares!

9:14 da tarde  
Blogger Rui Diniz Monteiro said...

Joaninha, que poema!... Desculpa se isto é abusivo, mas à medida que ia lendo o poema deixaste de ser tu a autora e parecia-me ser a Janis Joplin a "dizê-lo", a Janis da capa do álbum "Pearl" (ela morre dias depois de o ter gravado)! De repente senti tantas saudades da Janis Joplin!...
Que poema fantástico!
Beijinho

6:42 da tarde  

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