quinta-feira, dezembro 10, 2009

QUAISQUER PALAVRAS

De repente faltam as palavras fugidias
De repente não sei o que dizer
Só recordo palavras agrestes e frias
Palavras que fazem qualquer um sofrer…

Deixei de ter palavras que eram magias
Deixei de estar, passei a não ser
Fiquei no esquecimento das fantasias
E minhas palavras ficaram no tempo de doer…

O tempo está sendo cruel e passa veloz
Não ter mais palavras para ti é atroz
É como sentir tudo à volta a fugir

Mas foram belas as palavras que inventei
No tempo longínquo em que te amei
No tempo em que a palavra era meu sentir…

09.11.09

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10 Comments:

Blogger Paula Raposo said...

Maravilha!! O tempo e o tempo e o tempo...milhões de beijos, por seres quem és!

4:41 da tarde  
Blogger Unknown said...

desejo-vos muitta Luz , muita Saúde e muita Paz e que o novo Ano vos traga tudo quanto desejo para mim.
xi
maria de são pedro

6:44 da manhã  
Blogger Maria Clarinda said...

Joaninha que saudades...de ti...de te ler! Vou sabendo de ti pela Maria...
Lindo o poema...
Jinhos de todo o carinho do mundo!

10:19 da tarde  
Blogger jorgeferrorosa said...

Muitas palavras, todas profundas, algumas que se agarram outras que escapam, outras nem têm tempo para o ser. Mesmo, por vezes aquilo que há para dizer é tão profundo que a tentativa de traduzir o que se sente acaba por escapar. Escapa... deixa fluir, deixa ficar como está! Não vou repetir o que os outros disseram, não vou não, apenas tento dizer pelo menos o que me passa pela alma, ainda que muitas vezes pareça não a ter! Algumas palavras ainda que tentem traduzir o que se sente fica aquem daquilo que se pretende. Essas palavras são as tuas, são únicas, profundas, em acordo com o lado belo da existência. O sentir por vezes engana, por vezes atrofia, por vezes é diferente, nas mais diferentes vezes. Fantasias? Mas para quê? Que servem? Preenchem alguma coisa? Pensa-se que sim e o sim é a condição de estar. Vamos estando até ao tempo de que não sei. Muitas palavras fazem doer, outras passam indiferentes, outras ainda não as posso classificar. Dizemos apenas o que sentimos e foi isso que vi... tudo corre, tudo na sua dimensão, na sua velocidade, com mais ou menos palavras. Temos aquilo que temos e dizemos, e disseste, continuas a dizer, espero que continues sempre a dizer porque isso será muito bom sinal. Sinto saudades das tuas palavras, dessas que são sempre belas, mas dessas que sabes dizer no meu olhar apesar de existir muito tempo que não me vês. Que posso mais dizer? Não sei! Desejo ter mais palavras mas não tenho, sinto que o meu peito rasgou e sinto que a minha vontade tem outros potenciais.
Inventamos palavras, continuamos a inventar todos os dias, procurar situações que nos preencham, únicas... mas falta sempre algo, confidencio que é uma constante em mim. Que fazer? Que dizer? Tudo está tão distante e tudo é tão diferente todos os dias... continuo com o meu sentir, este, único e indizível, mas é o meu. E as tuas palavras o que são? São isto mesmo que escreveste...

Deixo um beijinho grandalhão com a verdade, a harmonia e a paz, atiçando a claridade do coração. Até já...
do Jorge Ferro Rosa

11:14 da manhã  
Blogger Jacarée e Baby said...

Joaninha,

Passei para lhe desejar....

PAZ
AMOR
UNIÃO
SAÙDE
ALEGRIA
SUCESSO
HARMONIA
HUMILDADE
IGUALDADE
ESPERANCIA
FELICIDADE
FATERNIDADE
SOLIRIEDADE
BENEVOLÊNCIA
PROSPERIEDADE

FELIZ NATAL E ANO NOVO

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Bjs

Jacarée

8:51 da tarde  
Blogger Maria José Fraqueza said...

Maravilhosos todos os seus poemas.
Isabel tenho estado doente com a zona. Triste sem saber dos amigos porque sem rádio, não tenho o contacto com algumas pessoas. Assim sendo estou a fazê-lo. O Jorge há muito tempo que não me visita. Mas eu sei que ele tem ido a outros sitos neste período de ausência em que se fechou. fiquei muito triste com um comentário que li no blog dele, porque eu ão sou amiga "faz de conta" . Isabel - um bom Natal e um novo Ano feliz que eu desejo do coração muita saúde e alegrias para si.
Maria José Fraqueza

1:31 da manhã  
Blogger Jacarée e Baby said...

FESTAS FELIZES

Natal d’amizade
Estima e ternura...
Se construirmos amizade
com prioridade
Em vivência fraternal
Haverá mais harmonia
E a humanidade viverá a sabedoria da liberdade colorida.
Aglutinada as telas da Paz
Num Natal permanente.

Bjs

Jacarée

12:42 da manhã  
Blogger Kafka said...

Acredita que as palavras nunca fogem. Quanto muito foge a vontade em escrevê-las.

O tempo das palavras é eterno. Não se medem pela ditadura do relógio pelo pelo sentido que perdura.
Um beijinho e um ano novo feliz.

6:08 da tarde  
Blogger gP said...

hey Joana :) its been so long. how are you? hows life?

Take care :)

7:07 da tarde  
Blogger Jacarée e Baby said...

De repente o presente é colorido com o passado
São tesouros de lembranças que se fundem na alma do silêncio.
Ideias,
Sonhos,
Dor,
Sofrimento,
Aventuras,
Melancolia.
São jóias,
Preciosas da solidão que acalentam o coração.
Não se pode fugir, não se pode dar, não se pode vender ou comprar
Só se podem sentir.

Bons SONHOS

12:23 da manhã  

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