QUANDO O CORPO CHEGA AO FIM
Despi a alma deste corpo solitário
Do nada sobrou o que nada havia
De joelhos no chão do meu calvário
Apenas agradeci aquilo que merecia…
Caminhou minha alma por casual itinerário
Deixou o corpo no espaço que desconhecia
E apenas continuou como incerto numerário
De quem em vida nunca teve o que queria…
Sem alma o corpo apenas foi material
E sem letras, palavras e poesia, foi irreal
Não deixando pistas para ser recordado…
Meu corpo vazio foi suspiro perdido
Perdeu-se na saudade do ente querido
Porque ele foi quimera, embora amado…
09.08.09
Etiquetas: Poema
3 Comments:
Não resistir à dor, à tristeza...
É um lamento em nós
As pessoas não tem coragem
de enfrantar a própia sombra
Nem para se ouvir a si própia.
Joaninha...porque será que este teu poema me perturba?!
Sabes,não sei o que se passa, mas não consigo que um mail meu vá, sem ser devolvido!
Amiga querida, vamos...eu estou aqui!
Jinhos de carinho
O amanhã deixa o passado para trás. A dor, essa que fica nas passadas, qual pegadas na areia dissolvidas pela onda serena e repetida.
Não sei se em fiz entender...
Bjs
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