SILÊNCIO POR ESMOLA
De mão estendida vagueia minha pobreza,
De boca ressequida, deixei de sorrir
E nem a tua esmola veio, por gentileza,
Para minha alma, da miséria se redimir…
Poisaste silêncio na minha mão com rudeza
Um silêncio de morte, intencional, para ferir
E de mão estendida, dolorida pela aspereza,
Deixei que uma flor morresse antes de florir…
Pensei que o silêncio de ti, nunca vinha
Porque silêncios do além já eu os tinha…
E que saudade me deixaram de verdade …
A vaguear num tempo sem mais sonhar
Sem palavras, sem caminhos para andar,
Apenas silêncios para a eternidade…
25.09.08
Etiquetas: poesia
2 Comments:
Gostei da tua poesia, espero continuar a ler-te...
Bom fim de semana.
Bjnhs
ZezinhoMota
Cara amiga, o teu soneto é brilhante.
Ainda que triste, está tão bem escrito que até impressiona... parabéns.
Beijinhos.
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