FIOS DA VIDA
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Os fios da vida passam pela minha mão,
Tecendo um pano vivo de cor indefinida
São fios finos como os de qualquer tecelão
Que faz rendas finas para o altar da ermida…
Teço fios vermelhos e faço um coração
Enrolo os fios e depois desenrolo-os em vida
Teço tecidos com desenhos da minha imaginação
E faço-os em lenços de qualquer lágrima perdida…
Fios e fios entrelaçados são mantos sagrados
São quentes cobertas de pobres desgraçados
Ou delicados lençóis de jovens enamorados…
São talvez a mortalha que teci chorando
Enquanto ao pôr-do-sol e por ti esperando,
Fui abandonando meus fios emaranhados…
26.08.08
Tecendo um pano vivo de cor indefinida
São fios finos como os de qualquer tecelão
Que faz rendas finas para o altar da ermida…
Teço fios vermelhos e faço um coração
Enrolo os fios e depois desenrolo-os em vida
Teço tecidos com desenhos da minha imaginação
E faço-os em lenços de qualquer lágrima perdida…
Fios e fios entrelaçados são mantos sagrados
São quentes cobertas de pobres desgraçados
Ou delicados lençóis de jovens enamorados…
São talvez a mortalha que teci chorando
Enquanto ao pôr-do-sol e por ti esperando,
Fui abandonando meus fios emaranhados…
26.08.08
Etiquetas: poema e desenho de joaninha
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