LUTO PERENE
Vesti-me de preto. De negro me vesti.
Sem minha mãe; sem um amor profundo,
Olhos chorosos, chorando por ti
Vagueio solitária, mostrando-me ao mundo…
Na angustia constante que sempre senti,
E no todo da tristeza em que me confundo,
Deixo-me perdida e por isso parti,
Vestida de preto, ao redor do mundo…
Nos meus olhos, paira a cor dos teus
Inspirando gotas de esperança de um deus,
Porque afinal ainda espero a felicidade…
E nas tuas palavras, distantes, bebo vida,
Que me falta, quando sinto ser preterida
E vem a dor, o desgosto dessa crueldade…
07.05.07
Sem minha mãe; sem um amor profundo,
Olhos chorosos, chorando por ti
Vagueio solitária, mostrando-me ao mundo…
Na angustia constante que sempre senti,
E no todo da tristeza em que me confundo,
Deixo-me perdida e por isso parti,
Vestida de preto, ao redor do mundo…
Nos meus olhos, paira a cor dos teus
Inspirando gotas de esperança de um deus,
Porque afinal ainda espero a felicidade…
E nas tuas palavras, distantes, bebo vida,
Que me falta, quando sinto ser preterida
E vem a dor, o desgosto dessa crueldade…
07.05.07
Etiquetas: poemas dos meus dias
1 Comments:
Sim, luto do bem preto. É com essa cor que estou, por fora e por dentro. A minha angústia. O mundo neste momento para mim, está escuro, a angústia tomou-me e o luto é bem forte.
Dói-me a alma, todo o meu ser... parece perder-se no tempo e no nada.
Beijinho.
Jorge
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