POEMA DA SAUDADE
Entre a Lezíria e eu, corre o Tejo
Qual nesga azul, qual manto,
Qual muralha a separar meu desejo;
Rio que vai recebendo todo o meu pranto…
Distante, tão distante, que não te vejo.
Triste de sentir tua ausência: ai quanto!...
Deixo nas lágrimas a saudade do teu beijo
E embalo esta tristeza a ouvir teu canto…
Sussurra o Tejo baixinho, pela margem,
A dizer que ama loucamente esta paisagem,
Mas não oiço tua cantiga a falar de amor…
E para além dos verdes campos da Lezíria,
Esta minha figura, solitária, triste e fria
Na desesperança da distancia… Ai tanta dor!...
31.03.07
Qual nesga azul, qual manto,
Qual muralha a separar meu desejo;
Rio que vai recebendo todo o meu pranto…
Distante, tão distante, que não te vejo.
Triste de sentir tua ausência: ai quanto!...
Deixo nas lágrimas a saudade do teu beijo
E embalo esta tristeza a ouvir teu canto…
Sussurra o Tejo baixinho, pela margem,
A dizer que ama loucamente esta paisagem,
Mas não oiço tua cantiga a falar de amor…
E para além dos verdes campos da Lezíria,
Esta minha figura, solitária, triste e fria
Na desesperança da distancia… Ai tanta dor!...
31.03.07
Etiquetas: poema e foto de joaninha
1 Comments:
quisera eu cantar...
aprender a sentir e viver o ósculo quente para aliviar, amenizar a dor: do sentir apenas desespero.
um abraço e um sorriso!
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