quarta-feira, fevereiro 18, 2009

SILÊNCIOS


No silêncio em que há partilha,
As palavras são desnecessárias:
Comunga-se a mesma opinião
Sente-se a mesma batida do coração…
O silêncio das palavras que se calam
Em que se perde a razão no silencio
Nada há que se diga. Nada mais há a dizer
Fica o silêncio prolongado da solidão…
No silêncio em que paira a muda guerrilha
Das palavras silenciadas, surge o morrer
Que para estar só, é a única solução…

18.02.09

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1 Comments:

Blogger Maria Clarinda said...

E no silêncio o olhar que trocámos...e que nos cativou, algures no Alentejo!
Lindo o teu poema.
Jhs mil

8:09 da tarde  

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