sexta-feira, junho 27, 2008

DEPOIS DO TEMPO…



O tempo no tempo fez-se monumento
E solitária lá deitei meu corpo vazio,
Sem qualquer tipo de sentimento.
Meu corpo é estátua de mármore frio…

No tempo só restou meu tormento
E como estátua entre o casario,
Isolada e açoitada pelo vento,
Perdurará meu cenotáfio frente ao rio…

Não venhas nunca clamar a memória
Porque tudo passou sem ficar história
Para que nunca tivesses saudade…

Não chores por minha alma errante
Nem mais me recordes de hora avante…
Porque a minha morte foi a única verdade…


27.06.08

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3 Comments:

Blogger jorgeferrorosa said...

Neste dia especial, o meu beijinho desejando felicidades, com tudo de bom.
Parabéns e muitas felicidades, são os votos do sempre amigo.
Lindo poema, como sempre, mas com umas imagens muito profundas, muito absorventes. Confesso que gostei mesmo.
Beijinhos do sempre amigo.
Parabéns

Caderno da Alma
Jorge Ferro Rosa

7:40 da tarde  
Blogger joaninha said...

Obrigada Jorge pelo comment: pela referencia ao meu aniversário e pelas palavras bonitas para o poema. Gentil como sempre!
Esperemos que de hoje a um ano possa estar a dizer o mesmo...

5:18 da tarde  
Blogger jorgeferrorosa said...

Olá Isabel!
Obrigado pelas palavras. Belas têm sido as nossas conversas, estivemos juntos, conversámos e conversámos. Brindámos à festa de mais um aniversário seu.
De nada. No que diz respeito ao meu texto, a Isabel já sabe como sou eu, isso que a Isabel sente também o sinto, e diz bem o que diz, mas nada há a fazer, se as pessoas fossem como joaninhas, ainda ficavam ali enclausuradas, mas como não são... Pois, ilusões, nós é que somos culpados em deixarmo-nos ir por ilusões e com as mesmas arranhamos e deixamo-nos arranhar, mas paciência. Não é o nosso caso. Também nesta tarde estou cansado e estou como estou, depois de falar consigo ai em casa, pois, sinto também um misto de ansiedade e tristeza, certamente não sou boa companhia para ninguém. É isso mesmo. Se soubesse o que sinto por vezes, parte dessas coisas comecei a escrever naquele texto acerca do bullying, mas não tenho coragem para o colocar aqui. Parei um pedaço. As coisas são como são e não como queremos.
Bem, um beijinho grande, com a minha amizade e a estima.

Jorge Ferro Rosa

6:14 da tarde  

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