“PALAVRAS ENTRANÇADAS”
O entrançado dos meus sentires
Deixa a minha alma algo confusa
Como os fios, os medos passam entrelaçados
E o certo e o incerto de me preterires
Faz de mim aquela já morta musa
Que se cruza contigo em todas as encruzilhadas…
Em cada noite teço sonhos e pesares
Num constante manusear dos fios
Que fazem crescer a trança do amor
E no passar dos fios da dúvida de me amares,
Ficam num todo, os espaços vazios
Que irregulares, vão sendo preenchidos pela dor…
São cânticos divinos os fios que teço,
Que vou deixando deslizar nas minhas mãos
Como promessa para milagre impossível…
E o reconhecer, tão horrível, que não mereço
Que um dia venhas emocionado pela paixão,
Faz com que teça a trança do inatingível…
26.10.07
Deixa a minha alma algo confusa
Como os fios, os medos passam entrelaçados
E o certo e o incerto de me preterires
Faz de mim aquela já morta musa
Que se cruza contigo em todas as encruzilhadas…
Em cada noite teço sonhos e pesares
Num constante manusear dos fios
Que fazem crescer a trança do amor
E no passar dos fios da dúvida de me amares,
Ficam num todo, os espaços vazios
Que irregulares, vão sendo preenchidos pela dor…
São cânticos divinos os fios que teço,
Que vou deixando deslizar nas minhas mãos
Como promessa para milagre impossível…
E o reconhecer, tão horrível, que não mereço
Que um dia venhas emocionado pela paixão,
Faz com que teça a trança do inatingível…
26.10.07
Etiquetas: poema e desenho de joaninha
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