terça-feira, agosto 28, 2007

“GUERRA DECLARADA”


Travo uma batalha sangrenta
O supereu ataca impiedosamente
Desfaz-se em estratégias, inventa
Para destruir meus sonhos da mente…

A consciência moral impõe-se, violenta
As vezes de mansa voz, falsamente,
Fala sobre tudo o que me atormenta,
Mandando-me partir para o eternamente…

No campo de batalha, magnetizado pela dor,
Não estás senão tu, como meu amor,
Havendo apenas uma trincheira de defesa…

O território limítrofe é a fronteira da ilusão
Imposta, afugentando qualquer pulsão,
Entre tratados, palavras e tanta frieza…



27.08.07

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