sábado, junho 17, 2006

CREPÚSCULO


Teus olhos, esverdeados, doces, ardentes
São como sépalas de rosas fechadas
Poisam nos meus como aves cansadas,
Como minhas lágrimas que rolam dolentes…


E os meus olhos admiram-te… não sentes?
Brilham como estrelas em noites estreladas
Como crepúsculos, em tardes arroxeadas
E perdidos no universo como estrelas cadentes…


Dos teus silêncios vêm muitas, muitas rosas
Que são como tules e sedas vaporosas
Que me abraçam, acarinham e tudo me dão…


Na tua boca, à hora crepuscular, há um sorriso
No teu beijar toda a volúpia que há no paraíso
Que me deixa ardente e palpitante o coração…

17.06.06

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