VIVER!
Sermos o que jamais vamos ser,
Nem ter o sol como fonte de calor,
Não haver mais palavras para dizer
E sabermos que o vento já foi amor…
Ser sem ser, poder ter vida e viver
Mesmo que essa vida fosse de dor
E estas palavras não fossem para dizer,
Foi o quanto sempre senti, meu amor…
O crepúsculo da vida vem de mansinho,
E tu, amor, vais fugindo devagarinho
E eu, que sendo sem ser, só serei a dor…
E sozinha, sofrendo a dor deste amar,
Fico perdida nas lágrimas do meu chorar,
Porque amando assim, apenas serei dor…
25.05.06
3 Comments:
Joaninha!
Não me lembro de me teres comentado alguma vez antes desta.
Obrigado pelo que deixaste escrito no meu blog.
Vejo que o teu já tem uma longa existência.
E escreves poesia.
Li este soneto e gostei muito.
E como já são horas de dormir, agora não leio mais nada.
Beijinhos
(de facto, não entrei pelo link)
Mais uma vez, gosto.
"O crepúsculo da vida vem de mansinho"... e muitas vezes o sol não chegou a nascer...
Enviar um comentário
<< Home