quarta-feira, maio 31, 2006

VIVER!



Sermos o que jamais vamos ser,
Nem ter o sol como fonte de calor,
Não haver mais palavras para dizer
E sabermos que o vento já foi amor…



Ser sem ser, poder ter vida e viver
Mesmo que essa vida fosse de dor
E estas palavras não fossem para dizer,
Foi o quanto sempre senti, meu amor…



O crepúsculo da vida vem de mansinho,
E tu, amor, vais fugindo devagarinho
E eu, que sendo sem ser, só serei a dor…



E sozinha, sofrendo a dor deste amar,
Fico perdida nas lágrimas do meu chorar,
Porque amando assim, apenas serei dor…


25.05.06

3 Comments:

Blogger António said...

Joaninha!
Não me lembro de me teres comentado alguma vez antes desta.
Obrigado pelo que deixaste escrito no meu blog.
Vejo que o teu já tem uma longa existência.
E escreves poesia.
Li este soneto e gostei muito.
E como já são horas de dormir, agora não leio mais nada.

Beijinhos

(de facto, não entrei pelo link)

11:29 da tarde  
Blogger Gonçalo Taipa Teixeira said...

Mais uma vez, gosto.

12:00 da tarde  
Blogger Leonor C.. said...

"O crepúsculo da vida vem de mansinho"... e muitas vezes o sol não chegou a nascer...

7:33 da manhã  

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