POR CAUSA DO AMOR
Como uma maldição
Criou-se o Amor…
Feito de sonhos
De falsidades
De ilusão…
Vestido de dor,
Com pesadelos medonhos…
Procurando realidades…
E passou a existir,
Com o nome de Amor,
Para fazer guerra,
Originar ambiguidades,
Confusão…
Oferecer muita dor
E outros sonhos,
Que só são maldades…
E o Homem ficou desumano.
Ficou triste e aventureiro.
Trocou o sagrado pelo profano
Trocou o galanteio pelo brejeiro
Tornou-se num jogador,
De palavras, de fingimento…
Em que o Amor
Não é senão um tormento…
24.03.06
2 Comments:
"...escreve-se sobre amor como se existisse!
Como se fosse algo detido na palma da mão,
Pedido emprestado, roubado, comprado,
Demonstrado no vértice das palavras,
Anunciado com arrebatação do interior
Do bosque inóspito que somos.
Tudo são feridas encerradas
Nos aneís de fogo que assombram
As paisagens por conquistar.
Na linha universal do horizonte
Está escrito que o mecanismo puro
A que chamamos amor,
Não é mais que um fugaz acaso,
Uma alucinação errante,
Condenada desde sempre
Ao esquecimento."
Querida Isabel, nesta noite
primaveril, deixo-te o meu
abraço quente, para que desfaça
a frieza destas palavras...
Passa um excelente fds!
Por causa disto e de outras coisas é que o humano não se entende. Beijinhos. Gostei imenso do escrito. Lindo mesmo.
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