AINDA QUERES VER O MAR?
Como um aroma, as minhas palavras ao vento
São apenas palavras, que já não fazem sentido…
Não têm significado. São o aroma do momento.
São fragmentos de um sonho à força mantido…
Indizível, como uma fragrância, meu pensamento,
É ave que voa, é som do rochedo pelo mar batido,
Que no seu vai e vem, num constante movimento,
Desgasta, fragmenta, faz areia: É rochedo partido…
Mesmo assim, ainda queres vir comigo ver o mar?
Morrerias de tédio, não fora haver gaivotas a voar…
Porque os meus silêncios vão passar a ser infinitos…
E só na areia, à beira mar, irei escrever meus versos
Porque meus sonhos voaram para outros universos,
Onde à deriva, hão-de ser destruídos por meteoritos…
05.03.06
1 Comments:
Quero sim...
Mesmo.
És mt bonita poetisa...
Obrigado Joana!
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