HORAS DO DESASSOSSEGO
As minhas horas todas, estão mortas,
Passam como se fossem forte ventania.
Chego e bato, mas fecham-se as portas…
E eu para aqui fico, tão sozinha e fria…
Escrevo direito, nestas linhas tortas,
Sou como o desespero, só e vazia
E em todas as minhas horas mortas,
Espero sem direitos, o que tanto queria…
E neste deserto, por onde me perdi,
Só, sem norte, sem caminho, sem ti,
Deixo minhas lágrimas correr na areia…
E nesta ilusão de ter o que não tenho,
Em que a minha sombra não tem tamanho,
Sinto que sou louca e presa à tua teia…
01.03.06
3 Comments:
belo.
hi joan...how are you?
Que horas de desassossego, essas horas só, e em momentos de tão gélida susência... Lá fora chove e não me apetece tomar café. Mais logo sim.
Trabalho bonito e profundo. Bj
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