terça-feira, março 14, 2006

APENAS SOU QUIMERA


Sem alento, sem esperança, sem querer,
Nada significa o céu azul e o Sol a brilhar.
Toda a expectativa que tinha em te ver,
Esfumou-se em mim, como o vento a soprar…

Todos os sons foram vento forte a varrer
Os sonhos, que noite e dia vinha a acalentar…
Todas as ilusões afundaram-se no meu sofrer
Sentindo a cada momento, distancia no teu olhar…

Nem ontem, nem hoje! Nunca vais conseguir.
Indiferente, sem perceberes, hás-de ver-me partir
Porque cedes-lhes teus verdadeiros sentimentos …

E não sendo ninguém, não passando de quimera,
Apenas sou bruma de uma manhã de Primavera,
Desvanecida pelo fulgor desses encantamentos…

14.03.06

2 Comments:

Blogger jorgeferrorosa said...

Quimera! Talvez eu seja a verdadeira quimera... perdido nas fantasias e nos tons que dão cor ao que não tem cor. A ilusão é a própria desilusão, a verdade algo estranho com que me defronto nos dias que correm.
O trabalho está muito bem escrito, com uma profundidade enorme. Parabéns.

8:34 da tarde  
Blogger BÓLICE said...

PAZ E AMOR

inté

9:38 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home


Free Hit Counter