SILÊNCIOS
A noite sem noite veio e desceu
Sem estrelas, sem barulhos, sem lua…
A noite foi espaço que em mim morreu,
Para acabar silenciosa, sem ser tua…
Mas meu é todo o silêncio que pereceu
Dentro dos meus sonhos e até na rua….
Porque este amar nunca mereceu
A beleza que encerraria o ser “tua”…
E estes silêncios a que me obrigas,
Mesmo que mintas e que nunca me digas,
São uma dura e muito dolorosa realidade….
Porque o gesto e este silêncio imposto
Transparecidos no meu triste rosto,
Deixam ler que ser rejeitada é a verdade…
21.02.06
2 Comments:
Há muito, mas muito tempo que não lia um soneto tão bonito.
Obrigado :o)
Está tão lindo!!!
Joaninha, fiquei sem palavras perante o poema que deixaste lá. Literalmente sem palavras. E ainda não as recuperei!
Comoveste-me!
Deixo-te um beijo e um sorriso...
Enviar um comentário
<< Home