terça-feira, fevereiro 21, 2006

SILÊNCIOS


A noite sem noite veio e desceu
Sem estrelas, sem barulhos, sem lua…
A noite foi espaço que em mim morreu,
Para acabar silenciosa, sem ser tua…

Mas meu é todo o silêncio que pereceu
Dentro dos meus sonhos e até na rua….
Porque este amar nunca mereceu
A beleza que encerraria o ser “tua”…

E estes silêncios a que me obrigas,
Mesmo que mintas e que nunca me digas,
São uma dura e muito dolorosa realidade….

Porque o gesto e este silêncio imposto
Transparecidos no meu triste rosto,
Deixam ler que ser rejeitada é a verdade…

21.02.06

2 Comments:

Blogger Nekynho said...

Há muito, mas muito tempo que não lia um soneto tão bonito.
Obrigado :o)

1:50 da tarde  
Blogger GNM said...

Está tão lindo!!!
Joaninha, fiquei sem palavras perante o poema que deixaste lá. Literalmente sem palavras. E ainda não as recuperei!
Comoveste-me!

Deixo-te um beijo e um sorriso...

3:42 da tarde  

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