sábado, fevereiro 18, 2006

ESPAÇO


O banco vazio de pedra fria
A mesa sem nada, nua,
Nem papel, nem caderno
Esperaram em vão e quem diria,
Apenas pelo pálido sol de Inverno…
Que deixou que o silêncio da rua
Testemunhasse a solidão
Do banco de pedra fria,
Onde se vai deitar a lua,
Sem sonhos, sem ilusão,
Porque esses apenas são,
Os daquele amor eterno,
De outros bancos, de outros sentidos…
De carnes mexidas e flácidas
Onde nem papel nem caderno
Têm qualquer utilidade,
A não ser para falar de Inverno,
De ilusões perdidas…
De gentes preteridas…
Numa constante mentira/verdade…
De éticas pervertidas…

19.02.06

2 Comments:

Blogger Elipse said...

Mas nem tudo são desencantos na flacidez dos anos. Senta-te e olha à volta.

7:16 da tarde  
Blogger isabel mendes ferreira said...

bom dia....sentado no banco onde esperar é provavelmente acreditar....



bjo.

9:41 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home


Free Hit Counter