ESPAÇO
O banco vazio de pedra fria
A mesa sem nada, nua,
Nem papel, nem caderno
Esperaram em vão e quem diria,
Apenas pelo pálido sol de Inverno…
Que deixou que o silêncio da rua
Testemunhasse a solidão
Do banco de pedra fria,
Onde se vai deitar a lua,
Sem sonhos, sem ilusão,
Porque esses apenas são,
Os daquele amor eterno,
De outros bancos, de outros sentidos…
De carnes mexidas e flácidas
Onde nem papel nem caderno
Têm qualquer utilidade,
A não ser para falar de Inverno,
De ilusões perdidas…
De gentes preteridas…
Numa constante mentira/verdade…
De éticas pervertidas…
19.02.06
2 Comments:
Mas nem tudo são desencantos na flacidez dos anos. Senta-te e olha à volta.
bom dia....sentado no banco onde esperar é provavelmente acreditar....
bjo.
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