DAS TUAS PALAVRAS
(Poema inspirado e dedicado ao amigo Gonçalo)
… … … … … … … … … … … …
Calo-me
À luz implacável do tacto frio da ausência.
… … … … … … … … … … … …
O frenético movimento das palavras,
Às vezes não ditas,
É o viver não vivido,
De sonhos-tormento,
Que nos faz perder tudo…
E o silêncio é o caos
Entre penhascos graníticos,
Numa monumentalidade esmagadora:
Escuros, tristes…moribundos,
Testemunho das desditas
Com o que, num qualquer momento,
Me desvaneço e iludo
Numa vontade enganadora
de desejos oriundos
nas entregas ilícitas
E nas carícias do vento…
Que deixam a paz enganadora
A quem não tem mais nada a perder….
12.04.06
6 Comments:
absolutamente divinal... adorei todo o blog...
Helder
ditosecontos.blogspot.com
Para ti, querida amiga, deixo
um poema e um beijinho grande...
Pedras
Pedras. Reconheço-me nas pedras.
Nuvens violentamente negras e pedras
Amontoadas de um castelo que ruiu.
O sol fundiu-se, a cidade está afónica.
O calor dos passos acesos
Alenta este silêncio de vão de escada.
Musica longínqua, remota.
Um bêbado cambaleante fermenta na voz:
«Já não temos tempo…»
Calo-me
À luz implacável do tacto frio da ausência.
Calam-se as palavras,
Seca a tinta da caneta,
É o grito do caos.
E assim perdemos tudo…
Escrito belo e a quem é dedicado... merece. É profundo esse sentir. Gostei. Parabéns aos dois. Beijinhos meu doce.
Bonito poema, vizinha Joaninha. Vá até ao meu sítio que há lá que ver.
bjo. e uma excelente páscoa.
Passo e deixo-te um sorriso...
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