ADEUS!
Sem palavras, sem adeus, sem um olhar…
Não vais ouvir jamais o que havia a dizer.
Foi a última vez que me viste passar…
Fica para sempre com o teu prazer…
Não quero que me possas recordar,
Nem tão pouco penses no meu sofrer…
Abraça a quem tanto sabes amar…
Porque eu sou a coisa para esquecer…
Fui boneca de trapos: a palhaça
Uma fantoche chorona, sem graça
Que julgou ser um belo sentimento…
Fui um joguete; fiquei um farrapo…
Jogado fora como um velho trapo…
Por tanto ter amado, sem fingimento…
23.12.05
2 Comments:
Que despedida! Coitado (a) de a quem dirige tais palavras, é porque não era muito importante. Que choradeira, parece que perdeu alguém, bem, pelo que sei, um alguém continua perdido e de saudades é lacrimejado. Tantas confusões nessa cabeça. Tanta tontice que vejo ai... fraseologias. Sopa de letras. Ai, ai, ai, não tem cura. E a idade é um posto... que esse "adeus" sirva para curar todos os seus males! De qualquer forma, deixo aqui os meus parabéns pelo poema muito bonito e profundo.
Teima-se sempre em chorar a saudade e o desalento.
Veste-te de brisa suave Joaninha que vem aí mais uma Primavera.
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