terça-feira, março 20, 2007

OCASO



Cem nomes que eu diga,
só o teu baila em meus lábios.
cem pássaros que voem,
apenas são asas que voam.
Apenas tu e só tu...
É o teu nome para a eternidade,
nos meus lábios ressequidos
pela espera de beijos perdidos
nas manhãs violeta,
nos crepúsculos púrpura...
És tu, que não és ninguém
apenas uma incomensurável noite
que no meu vai e vem
se perde entre as estrelas
e o luar que já nem brilho tem...


Na vastidão nocturna,
Em que os sonhos comandam,
Desces pelo meu peito
Inundas meu pensamento
E és o pássaro perdido…
E vejo teus olhos esverdeados
Entre a bruma do ocaso
Tirando-me deste lamento,
Afagando-me a mão
Tirando-me da solidão…



20.03.07

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1 Comments:

Blogger jorgeferrorosa said...

Linda foto de Vila Franca de Xira, e o poema está muito bom. Gostei. Muita imaginação que se liberta pelas palavras entre a bruma do tempo... Beijinhos

Empório da Saudade

8:57 da manhã  

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