sexta-feira, março 16, 2007

FUI, ERA, NÃO SOU


Nasci numa madrugada, algures no Verão,
Raiou o Sol pela manhã e os melros cantaram.
Madrugada fora e os raios de Sol brilharam
E eu cresci entre as cores da imaginação…

Sempre a sonhar deixei-me vaguear na ilusão
E aí, meus olhos perdidos choraram
Rios de lágrimas, rios que nunca pararam,
Desenfreados, correndo por penhascos, em vão…

Riscaram-me aquando jovem, como estudante
Eliminaram meu fulgor de mulher amante
E fui ficando, sendo, sem nunca ser….

Incisiva, acutilante a dura e real verdade
De quem jamais sentiu sua realidade
E sem mais esperança, apenas quer morrer…


14.03.07

1 Comments:

Blogger Leonor C.. said...

Bonito poema, parecido para muita gente

6:44 da tarde  

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