POEMA AO MEU QUADRO
(óleo sobre tela – Isabel)Nos verdes do monte espalhei sofrimento,
Esperei em vão que me olhasses,
Que me olhasses por um momento
E depois, terno, me chamasses…
Esperei em vão o teu chamamento,
Esperei em vão que me amasses,
Não quiseste sentir o meu tormento;
Foi mesmo como se não passasses…
Entre as árvores secas do Inverno,
Deixaste minha alma no inferno,
Sem sequer saberes que te amava…
Qual pastor solitário na paisagem,
Para ti, nem fui fugidia miragem,
A miragem que tanto te amava…
27.01.07
posted by joaninha at 11:13 da tarde
2 Comments:
Lindo quadro! Linda poesia!
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Esperei em vão o teu chamamento,
Esperei em vão que me amasses,
Não quiseste sentir o meu tormento;
Foi mesmo como se não passasses…
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Quantos chamamentos vãos já passaram por nós...
Joaninha, minha amiga,
tens as cores do sangue e da dor, tens as cores com que pintei a pastel o meu sonho maior...
E o sonho minha amiga,
não passou de uma miragem ...
E agora, minha querida rogo ao Senhor da Boa Morte e à Senhora da Boa Viagem que me indiquem a guarida e um ponto de ancoragem!
***
Querida Joaninha, hoje quis dar-te um abraço ... e não estavas. Vim aqui e deixo-te o meu carinho em forma de "poema".
Lindo o teu texto, Joaninha
Lindo o teu óleo, e verdes sejam as cores com que irás reforçar o teu sonho maior.
Um abraço d(a)e Mel,
aqui ao lado, do outro lado do Monte ...
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