quinta-feira, janeiro 18, 2007

A MINHA JANELA SEM VIDA


Fechei a minha janela à vida,
Parti com destino incerto...
Depois de amar e ser preterida
Por quem estava mesmo tão perto...

Todas as cores, as tuas cores
E a água que vais bebendo,
Recordam-me todos aqueles amores,
Já sem vida e por quem eu vou morrendo

E da janela onde tanto vi chover
Onde tanto esperei ver-te aparecer,
Restará um cortinado fechado...

Quando envolto no nevoeiro passavas
E distraído, nunca me olhavas,
Em silêncio, dizia seres o meu amado.

18.01.07

2 Comments:

Blogger Deepak Gopi said...

Exellent poetry
R u a poet.Good day :):

5:06 da manhã  
Blogger wolfhunter said...

Olá Joaninha,

Gostei de te encontrar...

Deixo-te um texto que me ajudou muito...

e que me ensinou que O Segredo da Vida é viver a Vida no seu Tempo...

sem medo do futuro, que não sabemos se chegará para nós...

sem transportar o passado para o presente..., porque tudo muda, porque todos mudamos...,

todos os dias..., somos diferentes...


Bj

W.


"... Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes.

E, finalmente, aprendes que o tempo, não é algo que possa voltar para trás.Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, invés de esperar que alguém te traga flores.

E percebes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor, e que tu tens valor diante da vida!

E que só o medo de tentar nos faz perder o bem que poderíamos conquistar!"

Shakespeare

2:18 da manhã  

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