quinta-feira, agosto 24, 2006

MAR DE ROSAS


Chamei por ti, minha saudade,
Chamei por ti, angustiada.
Chamei como quem chama uma divindade
Mas o silêncio respondeu: nada!...

Julgava-te amor, cheia de vaidade.
Fiquei triste. Só. Enlutada…
Porque não foste senão uma falsidade…
E eu fui tudo menos a pessoa amada…

E cantam pássaros pela Lezíria,
Entre capim seco, como fantasia…
A enganar uma tão triste verdade…

Porque me vou deitar num mar de rosas
Deixando a arder todas as tuas prosas
E vou ficar assim para toda a eternidade…

24.08.06

2 Comments:

Blogger João Caldeira Heitor said...

Em cada rosa uma beleza, um cheiro a retirar. Tal como na vida, a cada passo, um caminho a trilhar...
Parabéns pelo blog.

1:38 da tarde  
Blogger jorgeferrorosa said...

Essas rosas são perfeitas, uma a uma, mais bela. Sonhos de eternidade, pétalas de perfume único... somente essa fragância destingue e faz a diferença. Adorei o escrito. Beijinhos

8:55 da manhã  

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