segunda-feira, janeiro 23, 2006

SILÊNCIOS!


Sem um olhar, em passo casual
Por este caminho incerto, tortuoso,
Como que arrastada pelo vendaval,
Silencio meu sentimento amoroso…


Entre este sentimento desigual,
Confuso, inconstante e duvidoso,
Deixarei minhas lágrimas no areal,
Longe de qualquer olhar curioso…


Esses silêncios tão mortificantes,
Impróprios entre dois amantes,
Arrasam-me, deixam-me prostrada…


Esses silêncios, assaz significativos
E suficientemente justificativos
Destroem-me. Sinto-me aniquilada…


23.01.06

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