UM DOMINGO ESPECIAL!
Entre cavacas, plátanos centenários e muita conversa prazenteira, decorreu o dia, onde não faltaram fotos e a apreciação das celebérrimas montras dos não menos célebres Bonecos das Caldas, com os seus pénis avantajados, de fazer inveja a muito machos que por aí andam…
Foi divertido. Foi agradável e foi sobretudo uma maneira de afugentar por mais algumas horas o momento depressivo que vou cruzando, nesta jornada longa, sem grandes feitos e sobretudo sem ver a tal luz ao fundo do túnel, de que tanto se fala…
As fotos foram uma terapia momentânea, para posterior recordação de mais uma recordação depressiva, avivando outras recordações não menos depressivas, que numa sequência imparável me fazem desejar que o amanhã não seja o dia seguinte.
Imparável, a imaginação cria fantasmagóricas imagens sem sombra, que se recriam e aparecem como gigantescos monumentos megalíticos, povoados de morcegos e monstros, que me atemorizam e amarfanham, como se não passasse de uma simples folha de papel… papel onde se escrevem frases sem fim, prosa ou verso, dizendo e desdizendo verdadeiros terrores, que tanto me estremecem como me deixam letárgica e finalista nesta passagem, por um tempo intemporal mas destruidor…
Quero ignorar-me. Quero esquecer-me de que viver será viver, quando se vive, e, viver é em toda a sua plenitude…
Vai ficar memorável a tarde deste domingo. Vai ficar inesquecível se conseguir ser dona desta recordação por muito tempo… Tenho uma biblioteca de recordações! Para quê? Muito embora digam que recordar é viver….
Vou dormir. Vou sonhar com as imagens de barro, porque não têm pensar, porque não confundem sentimentos, porque não equiparam corpos, porque não dominam, porque não fazem conjecturações erradas nem obrigam a fantasias, porque não transmitem, porque não ferem nem têm outras opções, porque não trocam, porque não impõem, porque não se lembram de dar prazer para glorificar o seu prazer… por tudo isto vou dormir e pensar que seria bom não mais acordar…
03.07.05
Foi divertido. Foi agradável e foi sobretudo uma maneira de afugentar por mais algumas horas o momento depressivo que vou cruzando, nesta jornada longa, sem grandes feitos e sobretudo sem ver a tal luz ao fundo do túnel, de que tanto se fala…
As fotos foram uma terapia momentânea, para posterior recordação de mais uma recordação depressiva, avivando outras recordações não menos depressivas, que numa sequência imparável me fazem desejar que o amanhã não seja o dia seguinte.
Imparável, a imaginação cria fantasmagóricas imagens sem sombra, que se recriam e aparecem como gigantescos monumentos megalíticos, povoados de morcegos e monstros, que me atemorizam e amarfanham, como se não passasse de uma simples folha de papel… papel onde se escrevem frases sem fim, prosa ou verso, dizendo e desdizendo verdadeiros terrores, que tanto me estremecem como me deixam letárgica e finalista nesta passagem, por um tempo intemporal mas destruidor…
Quero ignorar-me. Quero esquecer-me de que viver será viver, quando se vive, e, viver é em toda a sua plenitude…
Vai ficar memorável a tarde deste domingo. Vai ficar inesquecível se conseguir ser dona desta recordação por muito tempo… Tenho uma biblioteca de recordações! Para quê? Muito embora digam que recordar é viver….
Vou dormir. Vou sonhar com as imagens de barro, porque não têm pensar, porque não confundem sentimentos, porque não equiparam corpos, porque não dominam, porque não fazem conjecturações erradas nem obrigam a fantasias, porque não transmitem, porque não ferem nem têm outras opções, porque não trocam, porque não impõem, porque não se lembram de dar prazer para glorificar o seu prazer… por tudo isto vou dormir e pensar que seria bom não mais acordar…
03.07.05
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home